📈 Mato Grosso do Sul registra temperaturas alarmantes
O primeiro mês de 2025 entrou para a história como o janeiro mais quente já registrado no mundo, conforme apontado pelo observatório europeu Copernicus. Especialistas acreditavam que o fenômeno La Niña, que resfria os oceanos, poderia atenuar o calor, mas isso não aconteceu. Pelo contrário: o planeta enfrenta uma sequência de 18 meses consecutivos de recordes de temperatura, sinalizando o agravamento das mudanças climáticas.
🌡️ Comparação global e impacto local
Janeiro de 2025 foi 1,75°C mais quente do que os registros do final do século XIX, antes da influência humana no clima se intensificar. O ano de 2024 já havia sido o mais quente da história, ultrapassando pela primeira vez a marca de 1,6°C acima da média, um limite considerado perigoso para a estabilidade climática.
No Brasil, mais de 6 milhões de pessoas enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024, e todas as cidades do país registraram temperaturas acima da média.
🏆 Corumbá lidera como a cidade mais quente do MS
Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Corumbá se destacou negativamente com 150 dias de calor extremo e a maior temperatura registrada no estado: 43°C.
📊 Calor extremo na região de Três Lagoas
A onda de calor afetou fortemente as cidades da região de Três Lagoas, onde as temperaturas máximas chegaram a 42°C. Veja os números de dias de calor extremo nos principais municípios cobertos pelo jornal:
- 🌡️ Três Lagoas – 118 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Selvíria – 112 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Água Clara – 123 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Brasilândia – 121 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Aparecida do Taboado – 107 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Campo Grande – 99 dias (máxima de 41°C)
- 🌡️ Ribas do Rio Pardo – 123 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Inocência – 106 dias (máxima de 42°C)
- 🌡️ Bataguassu – 109 dias (máxima de 40°C)
🌎 O que esperar?
Diante da continuidade do aumento das temperaturas, especialistas alertam para os impactos das mudanças climáticas e a necessidade de medidas urgentes para conter o avanço do aquecimento global. Com recordes sendo quebrados mês após mês, a tendência é de que o calor intenso continue nos próximos anos.
Com informações de G1
