Um crime chocante envolvendo um gerente de posto de combustíveis, Hélio Leonardo Neto, veio à tona após sua prisão no último domingo (17). Hélio, que já residiu em Três Lagoas, MS, onde sua esposa, Michelle Dollo Leonardo, atuou como pastora na Igreja do Nazareno nos anos 2000, foi preso em Americana, São Paulo, após confessar ter enforcado e assassinado uma mulher de 33 anos, desaparecida desde 4 de março. O caso ganhou ainda mais destaque quando a polícia descobriu que na residência do suspeito foram encontradas 80 armas e 16,3 mil munições, algumas delas ilegais.

O crime
A vítima foi identificada como Mônica Matias de Paula, também residente em Americana. Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Mônica mantinha uma relação extraconjugal com Hélio, que resultou em consequências trágicas. A defesa do gerente alega que os encontros entre os dois foram limitados a apenas duas ocasiões e que Mônica começou a ameaçá-lo e à sua família.
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O casal suspeito, Hélio e Michelle, foi morar em Americana, São Paulo, onde o crime ocorreu. O assassinato foi meticulosamente planejado, e o corpo de Mônica foi encontrado em estado de decomposição em uma área de mata próxima à Rodovia Anhanguera (SP-330), em Limeira, SP, na sexta-feira (15). Hélio foi preso ao chegar em casa, e a polícia descobriu que o veículo utilizado para transportar a vítima até o local do crime era o mesmo que ele dirigia no momento da prisão.
Segundo a investigação, Hélio agiu por impulso após as ameaças de Mônica, descontrolando-se emocionalmente. A defesa alega que ele “perdeu a cabeça” diante das ameaças à integridade física de sua família, resultando no trágico desfecho.
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O caso continua sob investigação, enquanto a defesa de Hélio procura entender os motivos que levaram ao crime e busca garantir seus direitos legais durante o processo judicial em curso.