A Justiça reverteu sua decisão e optou por manter Ronnie Lessa, ex-PM acusado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, na penitenciária federal de Campo Grande. A medida determina sua permanência por mais um ano no estado.
🏢 Idas e Vindas Judiciais 🔄
Inicialmente, a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul ordenou que Lessa fosse transferido de volta ao Rio de Janeiro em 30 dias, após o término do prazo estipulado para sua permanência em Campo Grande, que se encerrou em 21 de março. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio afirmou que uma decisão anterior já prorrogava sua permanência, comunicada à Justiça Federal de MS em 20 de março.
⛓️ Renovação da Permanência 🔄
O pedido de renovação do prazo foi feito pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca da Capital. O juiz federal da 5ª vara Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini decidiu pela continuidade da prisão de Lessa em Campo Grande.
🔒 Condições de Prisão em Campo Grande 🏢
Lessa permanece em uma cela isolada na penitenciária federal de Campo Grande, onde suas visitas são monitoradas e ele está sujeito a um regime disciplinar rigoroso. Com visitas restritas ao parlatório e um regime disciplinar mais rígido, o ex-PM passa a maior parte do tempo sozinho na cela, com apenas duas horas de banho de sol diárias.
🕵️♂️ Revelações na Prisão 🗣️
Durante sua estadia em Campo Grande, Lessa tomou conhecimento da colaboração de Élcio de Queiroz com as autoridades. Após isso, ele decidiu cooperar também, revelando detalhes sobre os mandantes do crime, integrantes de um grupo político influente no Rio de Janeiro, cujos interesses abrangem diversos setores do Estado. Suas informações estão sendo verificadas pela força-tarefa de policiais e membros do Ministério Público.
