✈️ Suspensão de rotas em Mato Grosso do Sul e Paraná
A Azul Linhas Aéreas anunciou que deixará de operar voos em Três Lagoas (MS) e Ponta Grossa (PR) a partir do dia 10 de março de 2025. A companhia justificou a decisão citando fatores como o aumento dos custos operacionais, a crise global na cadeia de suprimentos, a alta do dólar e a disponibilidade de frota.
📢 “Os clientes impactados receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, afirmou a empresa em comunicado.
🔍 Cortes estratégicos e reavaliação do mercado
Segundo o CEO da Azul, John Rodgerson, a suspensão de voos faz parte de um processo de ajustes operacionais, priorizando rotas mais rentáveis e otimizando recursos da empresa. Ele enfatizou que a decisão não tem relação com uma possível fusão entre Azul e Gol, descartando especulações sobre o impacto desse movimento na malha aérea da companhia.
📍 Três Lagoas sem conexão aérea direta
A saída da Azul representa um desafio para Três Lagoas, que perde sua única conexão aérea comercial direta. A cidade, considerada um dos principais polos industriais do Mato Grosso do Sul, ficará sem voos regulares para grandes centros, aumentando a dependência do transporte rodoviário e de aeroportos em municípios vizinhos.
🌍 Expansão em outras regiões
Enquanto corta rotas em algumas cidades, a Azul anunciou novos voos para Rondônia, incluindo operações em Vilhena e Ji-Paraná, também a partir de 10 de março.
📌 Cidades afetadas pelos cortes da Azul
Com a retirada das operações em Três Lagoas e Ponta Grossa, o número de destinos que perderão voos da Azul chega a 15 municípios. São eles:
🔹 Campos e Cabo Frio (RJ)
🔹 Correia Pinto e Jaguaruna (SC)
🔹 Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú (CE)
🔹 Mossoró (RN)
🔹 São Raimundo Nonato e Parnaíba (PI)
🔹 Rio Verde (GO)
🔹 Barreirinhas (MA)
🔹 Ponta Grossa (PR)
🔹 Três Lagoas (MS)
🔎 O que esperar?
A retirada dos voos da Azul reforça um movimento de reestruturação do setor aéreo, que enfrenta desafios como custos elevados e flutuações cambiais. A população e empresários de Três Lagoas agora aguardam possíveis alternativas, seja por meio de novas companhias aéreas ou melhorias na malha rodoviária para suprir a demanda de transporte.