Uma história chocante emerge da cidade de Ponta Porã, no sul de Mato Grosso do Sul, onde uma idosa de 81 anos foi submetida a uma cirurgia para retirar um “bebê de pedra” que carregava em seu abdômen há mais de cinco décadas. Segundo o secretário de saúde local, Patrick Derzi, o caso é considerado raríssimo e intrigante.
A descoberta ocorreu quando a idosa foi hospitalizada com dores abdominais no Hospital Regional de Ponta Porã. Após uma tomografia reveladora, constatou-se que a causa das dores era um feto calcificado que a mulher carregava desde sua última gestação, há 56 anos.
A equipe médica imediatamente iniciou os procedimentos para remover o feto, mas infelizmente, após a cirurgia, a idosa foi transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e faleceu no dia seguinte, vítima de uma infecção generalizada.
Segundo relatos do secretário municipal de saúde, Patrick Derzi, a condição é conhecida como litopedia e é extremamente rara. A litopedia ocorre quando um feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe, podendo permanecer indetectado por décadas.
Este caso chocante ressalta a complexidade e a imprevisibilidade da medicina, além de destacar a importância de um acompanhamento médico regular e atento. Enquanto especialistas continuam a analisar os detalhes desse caso singular, a comunidade médica reflete sobre as lições que podem ser aprendidas com essa experiência rara e trágica.